A casa, literalmente espremida em um triângulo estreito entre a estrada e o rio, foi projetada pelo Atelier de Arquitetos Mizuishi e pelo arquiteto Kota Mizuishi. Devido às peculiaridades do local, a própria casa também se tornou triangular, o que gerou o formato inusitado dos cômodos, mas de forma alguma piorou o conforto de morar. A área da casa é de 52,24 metros quadrados, onde hoje mora um jovem casal com uma filha.
O prédio tem dois andares. O primeiro é ocupado pelo quarto e fica quase em frente à entrada. O segundo é a sala de estar e cozinha. Layout incomum, admitimos. Isso se deve ao fato de que o segundo andar é muito maior que o primeiro. O terreno é tão pequeno que não havia lugar para estacionar. Como resultado, o arquiteto reduziu a área do primeiro andar – ele conseguiu uma garagem.
A decoração do interior da casa é bastante luminosa, o que também permite aumentar visualmente o espaço. Além disso, as janelas de ambos os lados da casa são grandes e localizadas no lado oposto – os quartos são sempre claros, e do segundo andar dá para ver o rio.
No mezanino, logo abaixo do telhado triangular, acabou organizando uma pequena área de recreação para a filha do proprietário. No futuro, um quarto completo para crianças deve aparecer aqui..
No primeiro andar com um quarto, existe apenas uma divisória que separa a casa de banho. Para resolver o problema da abertura excessiva, mas ao mesmo tempo para não entulhar o espaço com paredes, são utilizadas cortinas brancas que permitem fechar os dormitórios e camarins.
A cozinha é bastante espaçosa, moderna, com todos os electrodomésticos necessários. Há até uma área de jantar para toda a família se reunir para o jantar..
Observe que o banheiro não é minúsculo! Quarto bastante espaçoso e confortável com tudo o que você precisa. Vale ressaltar que no segundo andar, em sua parte mais estreita, foi até possível organizar uma sala vaga, que agora funciona como uma biblioteca, mas pode se tornar um quarto adicional.
O autor deste projeto conseguiu aproveitar com sucesso o terreno fornecido, que era muito pequeno, mas permitiu que os proprietários vivessem em sua própria casa cercada por uma metrópole superpovoada.
Por que as casas no Japão tendem a ser estreitas por fora, mas surpreendentemente espaçosas por dentro? Quais são as técnicas de design e construção utilizadas para maximizar o espaço interno nessas casas compactas? Como isso afeta a qualidade de vida dos moradores?
As casas no Japão tendem a ser estreitas por fora, mas espaçosas por dentro devido à escassez de terrenos e alto custo de construção. Para maximizar o espaço interno, os arquitetos japoneses utilizam técnicas como tatamis deslizantes, futons dobráveis, escadas compactas e móveis multiuso. Além disso, os tetos altos e janelas amplas criam a sensação de amplitude. Essas casas compactas promovem a organização e a simplicidade, contribuindo para reduzir o estresse e a desordem. A funcionalidade e praticidade do design japonês proporcionam conforto e eficiência no uso do espaço, impactando positivamente na qualidade de vida dos moradores.