O país é rico em magníficos monumentos de arquitectura antiga, a opulência dos seus templos e a pobreza generalizada do seu povo comum. Mas é neste contraste que o inesperado aparece na estranha harmonia do sublime e do profano, da beleza e da fealdade, da riqueza e da pobreza.
Casa em forma de Z no meio da vegetação selvagem. Jardim de Verão e de Inverno. A propriedade privada cria assim dois espaços luxuosos no lado sul e norte do edifício.
O jardim virado a sul foi concebido como uma floresta para fornecer sombra a partir das muitas árvores. Apanha o máximo de sol da manhã ao fim da tarde, ideal para utilização no Inverno.
No lado norte uma grande área é ocupada pelo relvado, que fica à sombra à tarde e à noite, apanhando sol suficiente de manhã. Portanto, este espaço é adequado para um jardim de Verão, para ser utilizado em dias quentes.
Cada sala tem uma vista maravilhosa da paisagem circundante. Os interiores são meticulosamente concebidos com grande destreza e atenção aos detalhes. Os motivos étnicos indianos trazem alegria ao lar, com senso comum. Uma variedade de obras de arte, pinturas e mobiliário elegante completam as lacunas no interior.
Tectos altos, muito espaço aberto, paredes de vidro e grandes janelas panorâmicas criam uma amplitude incrível e uma ligação estreita com o ambiente natural. A Frill House é composta por vários blocos que estão ligados por passagens e corredores.
Os proprietários parecem apreciar a criatividade dos designers ao fundirem os interiores com o ambiente natural. Como resultado, o terreno à volta da casa é exuberante e bem delimitado, e a própria casa está cheia de flores, árvores ornamentais e palmeiras anãs que se misturam lindamente com o resto da casa.
Assim, os materiais naturais, os tons quentes, bem como a harmoniosa fusão da funcionalidade e do conforto fundem-se nos espaços interiores e na natureza envolvente para tornar a vida nesta casa arquitectonicamente belíssima incrivelmente calma, tranquila e curativa, mesmo apesar da grande escala da construção!
Esta casa espaçosa e desarrumada no meio de um belo jardim me faz questionar: será que a decoração interior condiz com a beleza exterior? A desarrumação é intencional ou descuido? Será que a casa está abandonada ou apenas tem um estilo artístico peculiar? Fico curioso para saber mais sobre a história por trás deste contraste impressionante.